Matéria do Caderno 2 - Jornal A TARDE

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Sobre a maestria e a multiplicidade de abordagens musicais de Gilberto Gil, muito já se escreveu (e certamente, ainda se escreverá, visto que é assunto que não se esgota).

Um outro enfoque, portanto, era o objetivo da pesquisadora baiana Cássia Lopes, que lança, nesta sexta-feira, o resultado de sua busca, no livro Gilberto Gil: A Poética e a Política do Corpo.

Lançado pela editora paulista Perspectiva, que tem grande tradição na área das Ciências Humanas, o livro é o resultado de uma pesquisa de quatro anos dentro do Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas (PPGAC) da Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia.

“Gil é um pensador do corpo e com o corpo, daí esse viés da política do corpo”, define a autora. “O que eu aprendi e tento passar no livro é que em arte, geralmente se entende a política como uma coisa meramente discursiva. Mas Gil, não. Ele transcende o discursivo e faz política com o corpo”, explica.

Partindo do pressuposto de que Gil promoveu uma “politização da estética e uma estetização da política” (definição dela), Cássia conta que tomou quatro palavras-chave da poética do compositor baiano para organizar o livro: Realce, Refestança, Refavela e Refazenda.

Leia mais sobre o livro de Cássia Lopes na sua edição de HOJE do Caderno 2+ do jornal A TARDE.

SERVIÇO:
Lançamento de Gilberto Gil: A Poética e a Política do Corpo, de Cássia Lopes / Participações de Mario Ulloa (violão) e Iami Rebouças, direção de Luiz Marfuz / sexta-feira, 19 horas / Pátio do Instituto Cultural Brasil-Alemanha (Icba) / Avenida Sete de Setembro, 1809, Corredor da Vitória / entrada gratuita.


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